A abordagem ideal para reduzir a transmissão do coronavírus e de outros vírus em entradas de estabelecimentos é tornar a operação das portas totalmente livre de contato físico. Embora os sistemas de portas automáticas sejam adaptáveis em qualquer local, não são amplamente utilizadas. Apesar de mais caras do que as portas manuais, seus benefícios podem justificar o investimento.

Portas automáticas oferecem diversas vantagens, além de reduzir as chances de transmissão do coronavírus. Tornam mais conveniente o acesso das pessoas que entram e saem de um estabelecimento, especialmente aqueles que transportam pacotes, cadeirantes e até mesmo mulheres com carrinhos de bebês. Reduze o risco de pessoas serem atingidas fechando portas com dobradiças ou ter os dedos presos entre uma porta e seu batente.

Sistema Classico De Porta Automática Deslizante em Shopping

Em áreas de alto fluxo de passagens, os sistemas de portas automáticas têm sido mais duráveis e menos prejudiciais a passagem de pessoas. Embora não isentos de manutenção, reduzem os níveis de estresse causado por portas com dobradiças, especialmente em entradas de alto uso ou quando os usuários bloqueiam a porta aberta.

Podemos encontrar três tipos básicos de portas automáticas – giratórias, deslizantes e basculantes. Os cliente pode utilizar qualquer um desses tipos para reduzir a necessidade de contato físico com a porta, baseando a seleção nas limitações do local. Com uma variedade de opções e custo relativamente baixo para os clientes, a maioria das portas – incluindo aquelas construídas em madeira, metal ou vidro – podem ser convertidas de operação manual para automática.

Embora muitos locais tenham portas automáticas, poucas delas são verdadeiramente sem toque. A maioria das portas automáticas requer um dispositivo de ativação, como uma chave, teclado, biometria ou scanner de cartão. Esses dispositivos reduzem, mas não eliminam, a necessidade de contato físico entre o usuário e o hardware da porta.

Clientes possuem opções para tornar a operação da porta verdadeiramente sem contato. A opção de tecnologia mais simples é o sensor de movimento. A maioria dos sensores usa infravermelho, microondas ou ultrassom para detectar um objeto se movendo em direção à porta e ativar o sistema da porta. O alcance do sensor pode ser ajustado até 10 pés de sua localização.

Eles são mais adequados para uso em aplicações com altos níveis de tráfego, incluindo órgãos públicos, edifícios comerciais, escolas, aeroportos e supermercados. Sua maior desvantagem é que alguns sensores não podem diferenciar entre uma pessoa caminhando em direção à porta e outro objeto, como um animal. Sistemas de porta com sensor de movimento não fornecem nenhum nível de controle de acesso.

Outra opção é o botão sem toque para abrir. Esses botões usam tecnologia de infravermelho ou micro-ondas para detectar movimento, normalmente dentro de 4-5 polegadas do botão. O sensor então aciona a porta. Um simples aceno de mão perto do sensor é o necessário para ativar o equipamento.

Ao exigir uma ação positiva por parte da pessoa que entra em um prédio, os botões sem toque reduzem a incidência de aberturas de portas não intencionais causadas por destroços levados pelo vento. Ocasião frequente em portas com sensor de movimento, os botões sem toque não fornecem nenhum nível de controle de acesso. São mais adequados para aplicações com níveis moderados de fluxo de pessoas.

Para limitar o acesso através das portas, mantendo a operação sem toque, clientes possuem diversas opções. Os passantes podem usar cartões-chave para controladora de acesso. O sistema de controle de acesso então valida o cartão-chave ou chaveiro e ativa a porta. O sistema oferece a vantagem adicional de rastrear quem entra no prédio e quando entra.

Os passantes também podem usar smartphones para operação sem toque. Um aplicativo se comunica via Bluetooth com um leitor. O usuário só precisa passar o telefone perto do leitor. Como acontece com o sistema de cartões de proximidade, o sistema de controle de acesso do smartphone opera a porta e rastreia a atividade de entrada.

Juntando Tudo

Converter entradas de locais em abertura sem toque pode ser um desafio significativo para os gerentes de instalações com várias entradas. Os técnicos terão que instalar sistemas de porta e leitores sem toque. No caso de sistemas que usam cartão de proximidade, fobs ou smartphones, os clientes terão que distribuir cartões ou garantir que os telefones sejam atualizados com os aplicativos. Mais importante ainda, os gerentes terão que informar os utilizadora sobre as mudanças feitas e por quê.

Se um local tiver um grande número de entradas, os gerentes não devem tentar fazer todas as atualizações de uma vez. Em vez disso, devem começar com as entradas mais usadas primeiro, porque essas entradas proporcionarão o máximo de benefícios para os moradores e visitantes de indústrias ou edifícios. Outras entradas com níveis passagem menores podem ser temporariamente restritas até que possam ser atualizadas.

Começar aos poucos também assegura aos gerentes chances de testar a eficácia das mudanças antes de se comprometerem com o uso amplo no local. Usando essa abordagem, se pode ver qual sistema funciona melhor com um tipo específico de porta e o nível passagens que ela deve suportar.

James Piper, P.E., é um consultor americano de Bowie, Maryland. Possui em seu currículo 35 anos de experiência em manutenção de prédios e indústrias, engenharia e questões de gerenciamento.

Fonte: https://www.facilitiesnet.com/security/article/Automatic-Touchless-Doors-Can-Help-Slow-the-Spread-of-Coronavirus–19048

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